. Nome (artístico ou comum): Élide Paliliunas
. Quanto tempo de dança: 5 anos
. Cidade (em que mora): Santo André - SP
. O quê a motivou a dançar?
Sempre admirei a Dança do Ventre e a família do
meu marido é libanesa e muito festiva. Nas festas sempre tinham algumas
bailarinas se apresentando e um dia uma disse para mim que eu levava jeito e por
que eu não procurava uma escola para ter aulas...e estou aqui hoje fazendo
parte desse encanto que é a Dança do Ventre.
. No que a dança te ajudou (emocionalmente,
fisicamente, psicologicamente)?
Sou uma pessoa
tímida e a Dança me ajudou a superar parte disso já que durante as
apresentações existe um público assistindo e você sabe que aquele momento será
único.
Gostei muito
mais do meu corpo depois que comecei a dançar e me senti muito mais disposta,
além disso, como a Dança do Ventre trabalha com uma associação e desassociação
de movimentos ao mesmo tempo, ajuda na coordenação motora também.
Na verdade, o
fato de ter procurado a Dança do Ventre já foi uma ajuda psicológica, pois
quando criança tive uma experiência traumática quando cursava ballet. Dali para
frente, não quis mais saber de dançar nada. Quando decidi voltar a dançar
aquele momento me veio à tona e percebi que eu havia superado o trauma e que
daqui para frente tudo seria diferente.
A minha maior oportunidade é a de hoje integrar
o Grupo Mater e dançar junto com minha filha.
. Qual contribuição de sua professora para o que
você é hoje?
Até o momento tive 3 professoras de Dança do
Ventre e todas contribuíram de formas distintas e especiais, mas o que todas
tiveram em comum foi o fato de ajudar a
trazer para fora a bailarina que existia dentro de mim.
. Quais suas conquistas/superações e
realizações?
Conquista – Integrar o Grupo Mater.
Superação – Me
ver dançando num palco.
Realização – Me senti realizada quando soube que
estava grávida da Isadora. Quando tive a oportunidade de dançar grávida me
senti plenamente realizada. Após a primeira apresentação com a Isadora e o
Grupo Mater entrei em estado máximo de realização.
. Quais são suas atuais dificuldades na dança?
Para mim, as
dificuldades, na verdade, são um indício do que deve ser melhorado e isso
conseguimos sanar com treinos e aulas.
. Quais são suas bailarinas favoritas (nacionais
e /ou internacionais)?
Tenho uma grande admiração pela Soraia Zaied,
ela é uma bailarina muito talentosa. Quando dança, causa empatia ao público
além de apresentar perfeição aos seus movimentos, parece que o corpo dela tem
vida própria...rs..
. Um sonho na dança?
Continuar dançando.
. Agora vou te falar algumas palavras e você as
relaciona com a primeira palavra que vier à sua cabeça.
- Dança: Alegria
- Amizade: Cumplicidade
- Filhos: Amor
- Diversão: Vida
- Cor: Azul
- Dinheiro: Elo
- Passado: Aprendizado
- Presente: Viver
- Futuro: Planejar
. Deixe algumas informações sobre seu trabalho,
projetos etc..
Atualmente meu
projeto é intergrado ao Grupo Mater, onde desenvolvo a orientação alimentar e
gastronômica para gestantes, mamães e bebês, além das apresentações de dança do
ventre junto com os bebês.
. Nome (artístico ou comum): Natalia
Salvo
. Quanto tempo de dança: 10 anos.
. Cidade (em que mora): São Paulo-SP
. O quê a motivou a dançar?
Comecei despretensiosamente e nem
foi por iniciativa própria! rs. Foi quando uma amiga que tinha muita vontade de
experimentar a dança do ventre me convidou, porque tinha vergonha de ir a uma
aula sozinha. Eu a acompanhei e iniciamos as aulas juntas. Depois de um tempo
ela quis sair e eu fui ficando, ficando... E estou até hoje!
. No que a dança te ajudou
(emocionalmente, fisicamente, psicologicamente)?
À medida que o tempo passava fui
aprendendo a gostar do meu corpo, da dança que estava se construindo em mim.
Melhorou minha auto-estima e minha visão de corpo e de mundo. Aprendi a
reconhecer que passo a passo se faz um caminho, que é preciso respeitar o tempo
e que nesse caminho há erros e acertos. E quando há acertos, temos que
reconhecer e comemorar!
A dança do ventre também foi a porta
aberta para experimentar outras danças. Descobri assim, um mundo novo de
movimento, cor, música e beleza.
Mas se há algo que merece um
destaque na questão da dança do ventre na minha vida foi durante a gestação e o
parto. Agora que já tinha aprendido com a dança a olhar meu corpo com carinho e
observá-lo mudar com o andamento dos
meses da gravidez, redescobri noções de equilíbrio, resistência física e principalmente
de conexão com a minha filha que carregava na barriga, afinal eu podia dançar e
celebrar o ventre que era agora o protagonista do meu corpo. Dancei as 42
semanas de gestação e dancei também durante o parto, pois além de ser uma
maneira que eu tinha encontrado para me entregar às contrações e deixar o parto
acontecer, os movimentos me davam a sensação de que eu estava abrindo passagem
no meu corpo, na minha vida para que minha filha nascesse. Eu dançava e sentia
que o parto ia caminhando, aos poucos. Dançar grávida e mãe mudou muitas coisas
em mim, e o Grupo Mater é a concretização de tudo isso.
. Quais oportunidades que você teve
com a dança?
Foram muitas oportunidades! Muitas
alegrias, muitas lágrimas, um longo aprendizado que nunca termina, as amizades
que com os anos se fortaleceram, convites para aulas, shows, workshops dentro e
fora de São Paulo, prêmios, pódiuns, grupos de que participei e toda uma vida
de histórias pra contar. O Grupo Mater (que gestei e pus no mundo lado a lado
com minha grande amiga Juliana Leme) é uma dessas oportunidades: não só pelo
fato de dançar com nossos bebês, mas de poder compartilhar isso, não só com as
meninas do Grupo, mas com o público. A oportunidade de levar isso adiante é
maravilhosa.
. Qual contribuição de sua
professora para o que você é hoje?
Tive muitas professoras ao longo do
meu percurso como bailarina. Com cada uma delas aprendi algo muito valioso que
me faz ser quem sou. Mas algumas me marcaram muito: Morgana Sivark, que me
mostrou uma dança sincera e inesquecível, Milagres Torres que me mostrou que é
possível dirigir uma escola com carinho, respeito, dedicação e muito amor,
Danna Gama que me mostrou o encanto, a competência e a grandiosidade de uma
dança, Jaqueline Cavalcante que me abriu muitas portas e me acolheu sempre,
meus professores da ETEC de Artes que me "abriram a cabeça" e Lulu
From Brazil, que é meu grande exemplo em muitos aspectos: técnica, aulas,
postura profissional e ética, e por ser o que eu chamo de "uma bailarina
completa".
. Quais suas conquistas/superações e
realizações?
Minha história na dança é cheia de
superações em muitos aspectos, e estou muito contente com o aprendizado que continua dia após dia.
Foram muitas realizações, grandes e pequenas. Por exemplo, me lembro como é a
sensação de poder executar um passo pela primeira vez, ou a realização de estar
entre os 6 primeiros bailarinos do Estado de SP que foram selecionados para
integrar uma turma de dança na Escola Técnica de Artes de SP. Sensações
maravilhosas, como a alegria que é poder dançar o meu grupo de alunas, (o Grupo
Natalia Salvo) por ser um grupo tão verdadeiro e diversificado e a realização
de dançar com o Grupo Mater, que representa um novo momento na minha dança e na
minha vida, pois me proporcionou estreitar ainda mais o laço entre maternidade e
dança, e principalmente poder dividi-lo com outras bailarinas e mães, como eu.
. Quais são suas atuais dificuldades
na dança?
Não concordo com essa dança plástica
e pasteurizada que vejo em muitos palcos. E é isso do que o mercado gosta,
infelizmente. Acredito em uma dança bonita, mas orgânica, verdadeira e isso nem
sempre é bem visto.
E, é claro, a questão financeira e
trabalhista. Os contratadores, as academias, querem ter uma bailarina
profissional, bem formada e bonita, dançando ou dando aulas em seus espaços,
mas querem pagar preço de banana, querem nos manter na informalidade com
salários baixos e sem direitos. E infelizmente, quando recusamos trabalhar
nessas condições, sempre há quem se submeta e faça o serviço por um preço
inferior e uma qualidade duvidosa. É triste, mas muito comum.
. Quais são suas bailarinas
favoritas (nacionais e /ou internacionais)?
Sempre estão mudando! As de hoje em
dia são a Souheir Zaki pelo encanto e charme, Samia Gamal pela elegância, Lulu
From Brazil pelo carisma, Ju Marconato pela presença de palco, impacto, beleza
e energia e Natalia Strelchenko (Natalia Fadda) pelo desenho coreográfico,
técnica e beleza na dança.
. Um sonho na dança?
Continuar dançando, aprendendo e
experimentando.
. Agora vou te falar algumas palavras
e você as relaciona com a primeira palavra
que vier à sua cabeça.
- Dança: sempre
- Amizade: parceria e cumplicidade.
- Filhos: alegria e aprendizado
- Diversão: necessária!
- Cor: vermelho
- Dinheiro: importante, mas não é
tudo.
- Passado: começo
- Presente: Luna (minha filha)
- Futuro: novas portas que se abrem.
. Deixe algumas informações sobre
seu trabalho, projetos etc..
Tenho um grupo de alunas que está
comigo há alguns anos, o Grupo Natalia Salvo, cuja proposta de dança é uma
dança alegre, bonita e sincera, sem neuras e que respeita as diferenças. Somos
mulheres de verdade, que dançam para serem felizes, só isso. Estou formando
novas turmas iniciantes de dança do ventre e dança cigana também, seguindo a
mesma proposta. Também escrevo um blog voltado aos amantes da dança http://dancarounaodancar.blogspot.com.br.
E o Grupo Mater, que realiza
vivências para gestantes e mães com bebês de colo e faz apresentações em
diversos eventos do ramo da dança do ventre. Estamos levando nossa dança para
mais lugares e buscando parcerias, descubram mais em www.facebook.com/grupomaterdv ou www.grupomaterdv.blogspot.com.br.e vejam nossa proposta.
. Nome (artístico ou comum): Juliana Leme
. Quanto tempo de dança: há 18 anos.
. Cidade (em que mora): São Paulo-SP
. O quê a motivou a dançar?
Iniciei meus estudos em dança em 1995 para participar de um espetáculo de
teatro. Tive muita familiaridade com os movimentos da Dança do Ventre, parecia
que sempre tinha feito aquilo, e desde então não parei mais de dançar.
. No que a dança te ajudou (emocionalmente,
fisicamente, psicologicamente)?
Desde que iniciei meus estudos em dança, sempre a encarei como formação
técnica e não como terapia. É inevitável o bem estar que a dança me traz, mas
creio que seja porque faço o que gosto.
A dança sempre contribuiu para meu preparo físico em diversas etapas da
minha vida: após duas cirurgias ósseas nas pernas que fiz na adolescência,
durante a gestação, durante e após o parto. No aspecto psicológico e emocional,
a dança proporciona um turbilhão de sentimentos, ora ela me tira o peso de
algumas preocupações, ora ela as ocasiona (risos).
. Quais oportunidades que você teve com a dança?
Minha relação com a dança é interessante, ela tem vida própria. Não fui eu
quem escolheu a dança, foi ela quem me escolheu. Toda vez que penso em parar,
vem algum acontecimento que me traz de volta pra ela. Ao longo da minha
trajetória de dança, surgiram muitas oportunidades: fui contratada diversas
vezes para apresentações, convidada a dar aulas e workshops (atividade que mais
me dá prazer pela troca rica de experiências), conquistei algumas premiações em
grupo e em dupla, com a Natalia Salvo, com quem idealizei o Grupo Mater e com
quem compartilharei o palco no E-Ventre 2013 como bailarinas homenageadas. Mas
a melhor oportunidade que a dança me trouxe e a mais prazerosa foi dançar com
meu filho Leonardo Henrique no sling com o Grupo Mater de Dança do Ventre.
. Qual contribuição de sua professora para o que
você é hoje?
Foram algumas professoras ao longo da minha formação, certamente que todas
contribuíram para minha formação, mas vou citar algumas de períodos diferentes.
A minha primeira professora, Daniela Facuri, que me apresentou a dança e me
incentivou a continuar; Viviane Amaral; que me incentivou a encarar minha
timidez e a fazer apresentações, inclusive remuneradas; Munira Magharib, pela
técnica e pela ética na dança; e Lulu from Brazil, por conseguir fazer transcender
a bailarina que há em mim.
. Quais suas conquistas/superações e
realizações?
Acredito que as conquistas na dança são diárias, quando consigo traduzir o
que sinto por meio da dança, quando realizo um bom trabalho e sinto a gratidão
das alunas e a emoção do público. A maior realização na dança foi certamente o
Grupo Mater, pois mais do que unir duas paixões: a dança e a maternidade, ele
tem nos permitido fazer com que outras mulheres se permitam fazer o que gostam
em companhia dos seus filhos. Traduzir esse amor incondicional por meio da
dança é atingir um estado de plenitude.
. Quais são suas atuais dificuldades na dança?
Acredito que as minha maior dificuldade na dança hoje é a mesma de antes:
a desvalorização. As pessoas acham que só porque você escolheu uma expressão
artística como profissão, você é feliz e não precisa pagar contas. Hoje ainda
há uma oferta enorme de profissionais e muitas (especialmente as que estão em
início de carreira) cobram valores baixos ou nem cobram por suas aulas e
apresentações criando uma concorrência desleal.
A dificuldade em conseguir se manter financeiramente com dança muitas
vezes gera dificuldades de aperfeiçoamento técnico, pois nem sempre é possível
fazer cursos de aperfeiçoamento. Não é à toa que muitos artistas brasileiros
possuem mais de uma profissão, no meu caso sou também atriz e fonoaudióloga.
. Quais são suas bailarinas favoritas (nacionais
e /ou internacionais)?
Admiro a Fifi Abdo e Souhair Zaki pela simplicidade com que dançam, pelo
modo como traduzem a música em movimentos. Uma bailarina que me agrada pela
delicadeza ao dançar é Amar Gamal. Das bailarinas nacionais, gosto da
espontaneidade da Lulu, da técnica e suavidade da Munira, da alegria
contagiante da Nur e da presença de palco da Ju Marconato.
. Um sonho na dança?
Poder viver exclusivamente dela e ter a possibilidade de me dedicar
integralmente a ela.
. Agora vou te falar algumas palavras e você as
relaciona com a primeira palavra que
vier à sua cabeça.
- Dança: autoconhecimento
- Amizade: união
- Filhos: plenitude
- Diversão: família
- Cor: azul
- Dinheiro: viabilizador
-Passado: experiência
- Presente: maternidade
- Futuro: possibilidades
. Deixe algumas informações sobre seu trabalho,
projetos etc..
Atualmente, ministro aula de segundas, das 18h30 às 19h30, e quartas, das
19h30 às 20h30, na Academia de Dança Luz da Lua (Ipiranga – São Paulo-SP),
realizo vivências em Dança do Ventre para gestantes e mães com bebês de colo
junto com o Grupo Mater e estamos procurando parcerias em outros estados do
Brasil para levarmos este projeto para todo o público que nos tem procurado.
Estarei com o Grupo Mater realizando apresentações nos principais eventos de
Dança do Ventre de São Paulo. Para saber mais sobre nossa agenda, basta acessar
www.facebook.com/grupomaterdv ou www.grupomaterdv.blogspot.com.br.
. Nome (artístico ou comum):Tatiana Lamas
. Quanto tempo de dança: 15 anos.
. Cidade (em que mora): São Paulo-SP
. O quê a motivou a dançar?
Antes da Dança do Ventre eu já era bailarina clássica e nem sonhava em ter
contato com a dança árabe mesmo gostando muito de temas sobre o oriente médio e
de danças em geral. Uma amiga resolveu fazer uma oficina na Casa de Cultura de
São Miguel Paulista e eu fui com ela. Foi amor ao primeiro passo e não parei
mais de dançar!!!
. No que a dança te ajudou (emocionalmente,
fisicamente, psicologicamente)?
Fisicamente falando é difícil dizer especificamente sobre a dança do
ventre, pois eu praticava ballet e jazz desde pequena e estas são danças que
exigem bastante do corpo e da mente. Mas em outros aspectos foi excelente, pois
quando eu subia no palco eu era tímida e errava por pura vergonha. Tenho a
impressão de que as pessoas que praticam dança do ventre são mais “leves”, com
uma carga de exigência psicológica bem menor e onde as pessoas fazem mais
amizades, trocam mais experiência sem parecer que alguém vai te derrubar do
posto de primeira bailarina. Apesar do universo da dança em geral ser bem
competitivo e quando se fala de dança do ventre, geralmente estamos falando de
muitas mulheres juntas e mulheres são competitivas por natureza, ainda assim me
tornei mais extrovertida, aprendi a lidar com público em diferentes situações,
fiz muitas amizades e foi a partir daí que eu realmente dancei no palco, sem
aqueles “brancos” vindos da timidez que nos fazem esquecer a coreografia ou a
tremedeira que faz com que erremos aquela sequência difícil, mas exaustivamente
ensaiada.
. Quais oportunidades que você teve com a dança?
Dancei em vários lugares legais, ensinei muita gente e este ano meu grupo,
o Grupo Rá Dança do Ventre e Folclore completa 10 anos. Foram várias formações
já que o grupo se faz a partir das minhas alunas, mas mesmo assim são várias
premiações em festivais de São Paulo e interior, pois tive a sorte de ter ao
meu lado, por todos esses anos, pessoas que acreditaram na minha dança e isso
não têm preço. Também tive oportunidade de estudar com grandes artistas da
dança árabe de várias partes do mundo, de vários estilos diferentes e,
recentemente, o Grupo Mater me trouxe mais uma alegria em poder estar com minha
filha até enquanto estou dançando e ela adora!!
. Qual contribuição de sua professora para o que
você é hoje?
Bem, tive quatro professoras regulares e atualmente faço aula com duas.
Cada uma com seu tijolinho na minha formação. A primeira, aquela da oficina na
Casa de Cultura, se chama Andressa e me apresentou esta dança maravilhosa e,
apesar de ter sido só três meses de curso, foi o suficiente para acorrentar. A
segunda, Virna Zula fez sair do casulo e voar por aí. Me ensinou que a timidez
vira técnica e a técnica vira emoção e é só dar tempo ao tempo. Sua paciência
fez toda a diferença no meu caminho. Aí comecei a fazer aulas com a Lulu e como
ela é uma profissional incrível e incentiva suas alunas a se aprimorarem também
em cursos e workshops e sempre levando em consideração a qualidade técnica de
quem é indicado por ela, fiz inúmeros workshops nacionais e internacionais com
destaque para Gamal Seif e Khaled Seif, professores pelos quais vale até
sacrifício financeiro anual! Minha técnica deu um salto muito grande com a Lulu
não só na minha dança, mas na arte de ensinar e é com ela que continuo
estudando regularmente entre idas e vindas. Atualmente divido os estudos também
com Nagla Yacoub com quem estou aprendendo não só o folclore, mas que a técnica
não é nada mais que um punhado de movimentos se não tiver paixão. Também não
posso deixar de citar a Carlla Sillveira com quem faço questão de estudar quando
ela está aqui em workshop ou em algum festival por aí. Gosto muito da técnica
dela e se ela morasse em SP seria uma forte candidata a ser minha professora
regular.
. Quais suas conquistas/superações e
realizações?
Minhas conquistas foram muitas desde vencer a timidez que literalmente me
travava e subir no palco como se estivesse sozinha no quarto a ter meu grupo de
competição, dançar com minha filha, ter uma rede de contatos muito grande, encontrar
uma profissão que de muitas maneiras se encaixa na dança (educação física) e me
libertar do stress diário de uma mesa de trabalho... Mas ainda tenho muitos
sonhos, alguns em andamento outros são para o futuro. O importante é estar em
constante movimento: corpo, mente e espírito.
. Quais são suas atuais dificuldades na dança?
Se estivermos falando do movimento em si, sempre haverá dificuldades, pois
sou uma pessoa perfeccionista, que nunca vai estar contente e sempre acha que
pode melhorar muito cada movimento. Isso às vezes é ruim, pois tira o foco do
que realmente precisaria ser estudado com mais atenção.
Mas em questões mais práticas, como contrato para apresentações, por
exemplo, sinto que se formou um grupo fechado e de difícil acesso e entre essas
pessoas circulam os trabalhos. Posso estar errada ou posso ter conhecido as
pessoas erradas...
. Quais são suas bailarinas favoritas (nacionais
e /ou internacionais)?
Até minha gata se chama Fifi Abdo!!! Veja a que nível sou fã desta
bailarina!!! Gosto muito de estudar as bailarinas antigas, pois mesmo que eu
não vá agregar nenhum movimento à minha dança a essência, o “jeito oriental de
ser” estará sempre lá. E já que não nasci num país médio oriental e sou de
família metade espanhola, metade italiana tenho que buscar a essência na fonte.
Das bailarinas nacionais, penso que o tempo vai agregando bailarinas ao meu
hall de preferidas que vai desde Soraia Zaied dos tempos de Khan El Khalili a
Esmeralda e Mahaila El Helwa. São muitas as minhas preferidas nacionais e
internacionais: poderia ficar dias falando sobre todas elas. E isso porque eu
não citei o tribal que eu gosto muito, apesar de não praticar a fundo para
apresentações.
. Um sonho na dança?
Ter minha escola, ter mais tempo para poder praticar e se Deus quiser (e
ela seguir a dança) ver minha filha no palco seguindo meus passos.
.Agora vou te falar algumas palavras e você as
relaciona com a primeira palavraque vier à sua cabeça.
- Dança: vida
- Amizade: presentes
- Filhos: amor
- Diversão: família
- Cor: vermelho
- Dinheiro: necessário
-Passado: alegrias
- Presente: Layla
- Futuro: sonhos
. Deixe algumas informações sobre seu trabalho,
projetos etc..
Depois que a Layla nasceu eu reduzi o no. de aulas para poder me dedicar
ela e ao meu grupo, pois tínhamos competições importantes no 2º semestre de
2012, mas estou voltando às aulas aos poucos. Por enquanto as aulas estão
acontecendo somente para o Grupo Rá e em breve haverá outros horários tanto
para quem quer somente aprender quanto para quem quer dançar conosco. Para
maiores informações, acesse HTTP://radventre.blogspot.com ou curta a página do
Facebook em http://www.facebook.com/radventre.
Para maiores informações sobre as apresentações do Grupo Mater e das
vivências voltadas às gestantes e mães com bebês de colo, curta a nossa página www.facebook.com/grupomaterdv ou acesse www.grupomaterdv.blogspot.com.br.
Contatos:
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