1 de maio de 2013

Homenageada de Maio/2013: Grupo Mater

. Nome (artístico ou comum): Élide Paliliunas
. Quanto tempo de dança: 5 anos
. Cidade (em que mora): Santo André - SP
. O quê a motivou a dançar?
Sempre admirei a Dança do Ventre e a família do meu marido é libanesa e muito festiva. Nas festas sempre tinham algumas bailarinas se apresentando e um dia uma disse para mim que eu levava jeito e por que eu não procurava uma escola para ter aulas...e estou aqui hoje fazendo parte desse encanto que é a Dança do Ventre.

. No que a dança te ajudou (emocionalmente, fisicamente, psicologicamente)?
Sou uma pessoa tímida e a Dança me ajudou a superar parte disso já que durante as apresentações existe um público assistindo e você sabe que aquele momento será único.
Gostei muito mais do meu corpo depois que comecei a dançar e me senti muito mais disposta, além disso, como a Dança do Ventre trabalha com uma associação e desassociação de movimentos ao mesmo tempo, ajuda na coordenação motora também.
Na verdade, o fato de ter procurado a Dança do Ventre já foi uma ajuda psicológica, pois quando criança tive uma experiência traumática quando cursava ballet. Dali para frente, não quis mais saber de dançar nada. Quando decidi voltar a dançar aquele momento me veio à tona e percebi que eu havia superado o trauma e que daqui para frente tudo seria diferente.


. Quais oportunidades que você teve com a dança?
A minha maior oportunidade é a de hoje integrar o Grupo Mater e dançar junto com minha filha.
. Qual contribuição de sua professora para o que você é hoje?
Até o momento tive 3 professoras de Dança do Ventre e todas contribuíram de formas distintas e especiais, mas o que todas tiveram em comum foi  o fato de ajudar a trazer para fora a bailarina que existia dentro de mim.
. Quais suas conquistas/superações e realizações?
Conquista – Integrar o Grupo Mater.
Superação – Me ver dançando num palco.
Realização – Me senti realizada quando soube que estava grávida da Isadora. Quando tive a oportunidade de dançar grávida me senti plenamente realizada. Após a primeira apresentação com a Isadora e o Grupo Mater entrei em estado máximo de realização.

. Quais são suas atuais dificuldades na dança?
Para mim, as dificuldades, na verdade, são um indício do que deve ser melhorado e isso conseguimos sanar com treinos e aulas.

. Quais são suas bailarinas favoritas (nacionais e /ou internacionais)?
Tenho uma grande admiração pela Soraia Zaied, ela é uma bailarina muito talentosa. Quando dança, causa empatia ao público além de apresentar perfeição aos seus movimentos, parece que o corpo dela tem vida própria...rs..

. Um sonho na dança?
Continuar dançando.

. Agora vou te falar algumas palavras e você as relaciona com a primeira palavra que vier à sua cabeça.   
- Dança: Alegria
- Amizade: Cumplicidade
- Filhos: Amor       
- Diversão: Vida
- Cor: Azul
- Dinheiro: Elo
- Passado: Aprendizado
- Presente: Viver
- Futuro: Planejar

. Deixe algumas informações sobre seu trabalho, projetos etc..
Atualmente meu projeto é intergrado ao Grupo Mater, onde desenvolvo a orientação alimentar e gastronômica para gestantes, mamães e bebês, além das apresentações de dança do ventre junto com os bebês.
. Nome (artístico ou comum): Natalia Salvo
. Quanto tempo de dança: 10 anos.
. Cidade (em que mora): São Paulo-SP
. O quê a motivou a dançar?
Comecei despretensiosamente e nem foi por iniciativa própria! rs. Foi quando uma amiga que tinha muita vontade de experimentar a dança do ventre me convidou, porque tinha vergonha de ir a uma aula sozinha. Eu a acompanhei e iniciamos as aulas juntas. Depois de um tempo ela quis sair e eu fui ficando, ficando... E estou até hoje!

. No que a dança te ajudou (emocionalmente, fisicamente, psicologicamente)?
À medida que o tempo passava fui aprendendo a gostar do meu corpo, da dança que estava se construindo em mim. Melhorou minha auto-estima e minha visão de corpo e de mundo. Aprendi a reconhecer que passo a passo se faz um caminho, que é preciso respeitar o tempo e que nesse caminho há erros e acertos. E quando há acertos, temos que reconhecer e comemorar!
A dança do ventre também foi a porta aberta para experimentar outras danças. Descobri assim, um mundo novo de movimento, cor, música e beleza.
Mas se há algo que merece um destaque na questão da dança do ventre na minha vida foi durante a gestação e o parto. Agora que já tinha aprendido com a dança a olhar meu corpo com carinho e observá-lo  mudar com o andamento dos meses da gravidez, redescobri noções de equilíbrio, resistência física e principalmente de conexão com a minha filha que carregava na barriga, afinal eu podia dançar e celebrar o ventre que era agora o protagonista do meu corpo. Dancei as 42 semanas de gestação e dancei também durante o parto, pois além de ser uma maneira que eu tinha encontrado para me entregar às contrações e deixar o parto acontecer, os movimentos me davam a sensação de que eu estava abrindo passagem no meu corpo, na minha vida para que minha filha nascesse. Eu dançava e sentia que o parto ia caminhando, aos poucos. Dançar grávida e mãe mudou muitas coisas em mim, e o Grupo Mater é a concretização de tudo isso.


. Quais oportunidades que você teve com a dança?
Foram muitas oportunidades! Muitas alegrias, muitas lágrimas, um longo aprendizado que nunca termina, as amizades que com os anos se fortaleceram, convites para aulas, shows, workshops dentro e fora de São Paulo, prêmios, pódiuns, grupos de que participei e toda uma vida de histórias pra contar. O Grupo Mater (que gestei e pus no mundo lado a lado com minha grande amiga Juliana Leme) é uma dessas oportunidades: não só pelo fato de dançar com nossos bebês, mas de poder compartilhar isso, não só com as meninas do Grupo, mas com o público. A oportunidade de levar isso adiante é maravilhosa.

. Qual contribuição de sua professora para o que você é  hoje?
Tive muitas professoras ao longo do meu percurso como bailarina. Com cada uma delas aprendi algo muito valioso que me faz ser quem sou. Mas algumas me marcaram muito: Morgana Sivark, que me mostrou uma dança sincera e inesquecível, Milagres Torres que me mostrou que é possível dirigir uma escola com carinho, respeito, dedicação e muito amor, Danna Gama que me mostrou o encanto, a competência e a grandiosidade de uma dança, Jaqueline Cavalcante que me abriu muitas portas e me acolheu sempre, meus professores da ETEC de Artes que me "abriram a cabeça" e Lulu From Brazil, que é meu grande exemplo em muitos aspectos: técnica, aulas, postura profissional e ética, e por ser o que eu chamo de "uma bailarina completa".

. Quais suas conquistas/superações e realizações?
Minha história na dança é cheia de superações em muitos aspectos, e estou muito contente com  o aprendizado que continua dia após dia. Foram muitas realizações, grandes e pequenas. Por exemplo, me lembro como é a sensação de poder executar um passo pela primeira vez, ou a realização de estar entre os 6 primeiros bailarinos do Estado de SP que foram selecionados para integrar uma turma de dança na Escola Técnica de Artes de SP. Sensações maravilhosas, como a alegria que é poder dançar o meu grupo de alunas, (o Grupo Natalia Salvo) por ser um grupo tão verdadeiro e diversificado e a realização de dançar com o Grupo Mater, que representa um novo momento na minha dança e na minha vida, pois me proporcionou estreitar ainda mais o laço entre maternidade e dança, e principalmente poder dividi-lo com outras bailarinas e mães, como eu.

. Quais são suas atuais dificuldades na dança?
Não concordo com essa dança plástica e pasteurizada que vejo em muitos palcos. E é isso do que o mercado gosta, infelizmente. Acredito em uma dança bonita, mas orgânica, verdadeira e isso nem sempre é bem visto.
E, é claro, a questão financeira e trabalhista. Os contratadores, as academias, querem ter uma bailarina profissional, bem formada e bonita, dançando ou dando aulas em seus espaços, mas querem pagar preço de banana, querem nos manter na informalidade com salários baixos e sem direitos. E infelizmente, quando recusamos trabalhar nessas condições, sempre há quem se submeta e faça o serviço por um preço inferior e uma qualidade duvidosa. É triste, mas muito comum.

. Quais são suas bailarinas favoritas (nacionais e /ou internacionais)?
Sempre estão mudando! As de hoje em dia são a Souheir Zaki pelo encanto e charme, Samia Gamal pela elegância, Lulu From Brazil pelo carisma, Ju Marconato pela presença de palco, impacto, beleza e energia e Natalia Strelchenko (Natalia Fadda) pelo desenho coreográfico, técnica e beleza na dança.

. Um sonho na dança?
Continuar dançando, aprendendo e experimentando.

. Agora vou te falar algumas palavras e você as relaciona com a primeira palavra  que vier à sua cabeça.   
- Dança: sempre
- Amizade: parceria e cumplicidade.
- Filhos: alegria e aprendizado
- Diversão: necessária!
- Cor: vermelho
- Dinheiro: importante, mas não é tudo.
- Passado: começo
- Presente: Luna (minha filha)
- Futuro: novas portas que se abrem.

. Deixe algumas informações sobre seu trabalho, projetos etc..
Tenho um grupo de alunas que está comigo há alguns anos, o Grupo Natalia Salvo, cuja proposta de dança é uma dança alegre, bonita e sincera, sem neuras e que respeita as diferenças. Somos mulheres de verdade, que dançam para serem felizes, só isso. Estou formando novas turmas iniciantes de dança do ventre e dança cigana também, seguindo a mesma proposta. Também escrevo um blog voltado aos amantes da dança http://dancarounaodancar.blogspot.com.br.
E o Grupo Mater, que realiza vivências para gestantes e mães com bebês de colo e faz apresentações em diversos eventos do ramo da dança do ventre. Estamos levando nossa dança para mais lugares e buscando parcerias, descubram mais em www.facebook.com/grupomaterdv ou www.grupomaterdv.blogspot.com.br.e vejam nossa proposta.


. Nome (artístico ou comum): Juliana Leme
. Quanto tempo de dança: há 18 anos.
. Cidade (em que mora): São Paulo-SP
. O quê a motivou a dançar?
Iniciei meus estudos em dança em 1995 para participar de um espetáculo de teatro. Tive muita familiaridade com os movimentos da Dança do Ventre, parecia que sempre tinha feito aquilo, e desde então não parei mais de dançar.

. No que a dança te ajudou (emocionalmente, fisicamente, psicologicamente)?
Desde que iniciei meus estudos em dança, sempre a encarei como formação técnica e não como terapia. É inevitável o bem estar que a dança me traz, mas creio que seja porque faço o que gosto.
A dança sempre contribuiu para meu preparo físico em diversas etapas da minha vida: após duas cirurgias ósseas nas pernas que fiz na adolescência, durante a gestação, durante e após o parto. No aspecto psicológico e emocional, a dança proporciona um turbilhão de sentimentos, ora ela me tira o peso de algumas preocupações, ora ela as ocasiona (risos).

. Quais oportunidades que você teve com a dança?
Minha relação com a dança é interessante, ela tem vida própria. Não fui eu quem escolheu a dança, foi ela quem me escolheu. Toda vez que penso em parar, vem algum acontecimento que me traz de volta pra ela. Ao longo da minha trajetória de dança, surgiram muitas oportunidades: fui contratada diversas vezes para apresentações, convidada a dar aulas e workshops (atividade que mais me dá prazer pela troca rica de experiências), conquistei algumas premiações em grupo e em dupla, com a Natalia Salvo, com quem idealizei o Grupo Mater e com quem compartilharei o palco no E-Ventre 2013 como bailarinas homenageadas. Mas a melhor oportunidade que a dança me trouxe e a mais prazerosa foi dançar com meu filho Leonardo Henrique no sling com o Grupo Mater de Dança do Ventre.

. Qual contribuição de sua professora para o que você é  hoje?

Foram algumas professoras ao longo da minha formação, certamente que todas contribuíram para minha formação, mas vou citar algumas de períodos diferentes. A minha primeira professora, Daniela Facuri, que me apresentou a dança e me incentivou a continuar; Viviane Amaral; que me incentivou a encarar minha timidez e a fazer apresentações, inclusive remuneradas; Munira Magharib, pela técnica e pela ética na dança; e Lulu from Brazil, por conseguir fazer transcender a bailarina que há em mim.

. Quais suas conquistas/superações e realizações?
Acredito que as conquistas na dança são diárias, quando consigo traduzir o que sinto por meio da dança, quando realizo um bom trabalho e sinto a gratidão das alunas e a emoção do público. A maior realização na dança foi certamente o Grupo Mater, pois mais do que unir duas paixões: a dança e a maternidade, ele tem nos permitido fazer com que outras mulheres se permitam fazer o que gostam em companhia dos seus filhos. Traduzir esse amor incondicional por meio da dança é atingir um estado de plenitude.

. Quais são suas atuais dificuldades na dança?
Acredito que as minha maior dificuldade na dança hoje é a mesma de antes: a desvalorização. As pessoas acham que só porque você escolheu uma expressão artística como profissão, você é feliz e não precisa pagar contas. Hoje ainda há uma oferta enorme de profissionais e muitas (especialmente as que estão em início de carreira) cobram valores baixos ou nem cobram por suas aulas e apresentações criando uma concorrência desleal.
A dificuldade em conseguir se manter financeiramente com dança muitas vezes gera dificuldades de aperfeiçoamento técnico, pois nem sempre é possível fazer cursos de aperfeiçoamento. Não é à toa que muitos artistas brasileiros possuem mais de uma profissão, no meu caso sou também atriz e fonoaudióloga.

. Quais são suas bailarinas favoritas (nacionais e /ou internacionais)?
Admiro a Fifi Abdo e Souhair Zaki pela simplicidade com que dançam, pelo modo como traduzem a música em movimentos. Uma bailarina que me agrada pela delicadeza ao dançar é Amar Gamal. Das bailarinas nacionais, gosto da espontaneidade da Lulu, da técnica e suavidade da Munira, da alegria contagiante da Nur e da presença de palco da Ju Marconato.

. Um sonho na dança?
Poder viver exclusivamente dela e ter a possibilidade de me dedicar integralmente a ela.
. Agora vou te falar algumas palavras e você as relaciona com a primeira palavra  que vier à sua cabeça.   
- Dança: autoconhecimento
- Amizade: união
- Filhos: plenitude
- Diversão: família
- Cor: azul
- Dinheiro: viabilizador
-Passado: experiência
- Presente: maternidade
- Futuro: possibilidades

. Deixe algumas informações sobre seu trabalho, projetos etc..
Atualmente, ministro aula de segundas, das 18h30 às 19h30, e quartas, das 19h30 às 20h30, na Academia de Dança Luz da Lua (Ipiranga – São Paulo-SP), realizo vivências em Dança do Ventre para gestantes e mães com bebês de colo junto com o Grupo Mater e estamos procurando parcerias em outros estados do Brasil para levarmos este projeto para todo o público que nos tem procurado. Estarei com o Grupo Mater realizando apresentações nos principais eventos de Dança do Ventre de São Paulo. Para saber mais sobre nossa agenda, basta acessar www.facebook.com/grupomaterdv ou www.grupomaterdv.blogspot.com.br.


. Nome (artístico ou comum):Tatiana Lamas
. Quanto tempo de dança: 15 anos.
. Cidade (em que mora): São Paulo-SP
. O quê a motivou a dançar?
Antes da Dança do Ventre eu já era bailarina clássica e nem sonhava em ter contato com a dança árabe mesmo gostando muito de temas sobre o oriente médio e de danças em geral. Uma amiga resolveu fazer uma oficina na Casa de Cultura de São Miguel Paulista e eu fui com ela. Foi amor ao primeiro passo e não parei mais de dançar!!!

. No que a dança te ajudou (emocionalmente, fisicamente, psicologicamente)?
Fisicamente falando é difícil dizer especificamente sobre a dança do ventre, pois eu praticava ballet e jazz desde pequena e estas são danças que exigem bastante do corpo e da mente. Mas em outros aspectos foi excelente, pois quando eu subia no palco eu era tímida e errava por pura vergonha. Tenho a impressão de que as pessoas que praticam dança do ventre são mais “leves”, com uma carga de exigência psicológica bem menor e onde as pessoas fazem mais amizades, trocam mais experiência sem parecer que alguém vai te derrubar do posto de primeira bailarina. Apesar do universo da dança em geral ser bem competitivo e quando se fala de dança do ventre, geralmente estamos falando de muitas mulheres juntas e mulheres são competitivas por natureza, ainda assim me tornei mais extrovertida, aprendi a lidar com público em diferentes situações, fiz muitas amizades e foi a partir daí que eu realmente dancei no palco, sem aqueles “brancos” vindos da timidez que nos fazem esquecer a coreografia ou a tremedeira que faz com que erremos aquela sequência difícil, mas exaustivamente ensaiada.

. Quais oportunidades que você teve com a dança?
Dancei em vários lugares legais, ensinei muita gente e este ano meu grupo, o Grupo Rá Dança do Ventre e Folclore completa 10 anos. Foram várias formações já que o grupo se faz a partir das minhas alunas, mas mesmo assim são várias premiações em festivais de São Paulo e interior, pois tive a sorte de ter ao meu lado, por todos esses anos, pessoas que acreditaram na minha dança e isso não têm preço. Também tive oportunidade de estudar com grandes artistas da dança árabe de várias partes do mundo, de vários estilos diferentes e, recentemente, o Grupo Mater me trouxe mais uma alegria em poder estar com minha filha até enquanto estou dançando e ela adora!!

. Qual contribuição de sua professora para o que você é hoje?
Bem, tive quatro professoras regulares e atualmente faço aula com duas. Cada uma com seu tijolinho na minha formação. A primeira, aquela da oficina na Casa de Cultura, se chama Andressa e me apresentou esta dança maravilhosa e, apesar de ter sido só três meses de curso, foi o suficiente para acorrentar. A segunda, Virna Zula fez sair do casulo e voar por aí. Me ensinou que a timidez vira técnica e a técnica vira emoção e é só dar tempo ao tempo. Sua paciência fez toda a diferença no meu caminho. Aí comecei a fazer aulas com a Lulu e como ela é uma profissional incrível e incentiva suas alunas a se aprimorarem também em cursos e workshops e sempre levando em consideração a qualidade técnica de quem é indicado por ela, fiz inúmeros workshops nacionais e internacionais com destaque para Gamal Seif e Khaled Seif, professores pelos quais vale até sacrifício financeiro anual! Minha técnica deu um salto muito grande com a Lulu não só na minha dança, mas na arte de ensinar e é com ela que continuo estudando regularmente entre idas e vindas. Atualmente divido os estudos também com Nagla Yacoub com quem estou aprendendo não só o folclore, mas que a técnica não é nada mais que um punhado de movimentos se não tiver paixão. Também não posso deixar de citar a Carlla Sillveira com quem faço questão de estudar quando ela está aqui em workshop ou em algum festival por aí. Gosto muito da técnica dela e se ela morasse em SP seria uma forte candidata a ser minha professora regular.


. Quais suas conquistas/superações e realizações?
Minhas conquistas foram muitas desde vencer a timidez que literalmente me travava e subir no palco como se estivesse sozinha no quarto a ter meu grupo de competição, dançar com minha filha, ter uma rede de contatos muito grande, encontrar uma profissão que de muitas maneiras se encaixa na dança (educação física) e me libertar do stress diário de uma mesa de trabalho... Mas ainda tenho muitos sonhos, alguns em andamento outros são para o futuro. O importante é estar em constante movimento: corpo, mente e espírito.

. Quais são suas atuais dificuldades na dança?
Se estivermos falando do movimento em si, sempre haverá dificuldades, pois sou uma pessoa perfeccionista, que nunca vai estar contente e sempre acha que pode melhorar muito cada movimento. Isso às vezes é ruim, pois tira o foco do que realmente precisaria ser estudado com mais atenção.
Mas em questões mais práticas, como contrato para apresentações, por exemplo, sinto que se formou um grupo fechado e de difícil acesso e entre essas pessoas circulam os trabalhos. Posso estar errada ou posso ter conhecido as pessoas erradas...

. Quais são suas bailarinas favoritas (nacionais e /ou internacionais)?
Até minha gata se chama Fifi Abdo!!! Veja a que nível sou fã desta bailarina!!! Gosto muito de estudar as bailarinas antigas, pois mesmo que eu não vá agregar nenhum movimento à minha dança a essência, o “jeito oriental de ser” estará sempre lá. E já que não nasci num país médio oriental e sou de família metade espanhola, metade italiana tenho que buscar a essência na fonte. Das bailarinas nacionais, penso que o tempo vai agregando bailarinas ao meu hall de preferidas que vai desde Soraia Zaied dos tempos de Khan El Khalili a Esmeralda e Mahaila El Helwa. São muitas as minhas preferidas nacionais e internacionais: poderia ficar dias falando sobre todas elas. E isso porque eu não citei o tribal que eu gosto muito, apesar de não praticar a fundo para apresentações.

. Um sonho na dança?
Ter minha escola, ter mais tempo para poder praticar e se Deus quiser (e ela seguir a dança) ver minha filha no palco seguindo meus passos.

.Agora vou te falar algumas palavras e você as relaciona com a primeira palavraque vier à sua cabeça.   
- Dança: vida
- Amizade: presentes
- Filhos: amor
- Diversão: família
- Cor: vermelho
- Dinheiro: necessário
-Passado: alegrias
- Presente: Layla
- Futuro: sonhos

. Deixe algumas informações sobre seu trabalho, projetos etc..
Depois que a Layla nasceu eu reduzi o no. de aulas para poder me dedicar ela e ao meu grupo, pois tínhamos competições importantes no 2º semestre de 2012, mas estou voltando às aulas aos poucos. Por enquanto as aulas estão acontecendo somente para o Grupo Rá e em breve haverá outros horários tanto para quem quer somente aprender quanto para quem quer dançar conosco. Para maiores informações, acesse HTTP://radventre.blogspot.com ou curta a página do Facebook em http://www.facebook.com/radventre.
Para maiores informações sobre as apresentações do Grupo Mater e das vivências voltadas às gestantes e mães com bebês de colo, curta a nossa página www.facebook.com/grupomaterdv ou acesse www.grupomaterdv.blogspot.com.br.





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