15 de julho de 2011

A História dos Incensos


São usados por diversas classes sociais e culturais, independente de quaisquer religão etc. Pois os incensos são exclusivo para aromatização de ambiente sem restrição de usos,além do que devem ser acesos para energizar e transmutar as energias aonde se encontram, funcionam como purificadores e condutores de vibrações, sejam das pessoas ou dos locais.
Ao acender um incenso, uma coluna de fumaça estabelece uma ligação entre os mundos físico e espiritual, por isso, mesmo que o objetivo seja apenas perfumar o ambiente, devemos, através da bênção, neutralizar a ação nociva de qualquer inteligência que tenha a intenção de "pegar uma carona" nesta conexão.



Indianos
Sempre foram apaixonados por aromas agradáveis e, a Índia (nos tempos antigos) sempre foi celebre por seus perfumes. A importação de incenso da Arábia foi uma das primeiras, mas outros materiais aromáticos também eram usados, como: benjoim, resinas, cânfora, sementes, raízes, flores secas e madeiras aromáticas. O sândalo era um dos itens mais populares da época. Esses materiais eram queimados em rituais públicos ou em casa.

Judeus
No Velho Testamento encontram-se várias referências ao seu uso entre os judeus na prática que adoração e meditação espiritual, o interesante é que até hoje encontramos pessoas itilizando com o mesmo propósito.
Geralmente os pesquisadores concordam que a queima do incenso só foi introduzida no ritual judaico em torno do século VII antes de Cristo. O primeiro incenso era composto de poucos ingredientes: estoraque, onicha, gálbano e olíbano puro, e sua preparação era semelhante aos sacerdotes egípcios.

Gregos
Começou a ser difundido no século VIII a.C., vindo da Fenícia.

Budistas
Começou a ser difundido por volta do século VII a.C.; e junto com os perfumes, constituía uma das sete oferendas sensoriais, que formam um dos sete estágios de adoração.

Romanos
Muito utilizado na Festa do Pastor, junto com ramos de oliveira, louros e ervas, assim com da mirra e açafrão.

Islâmicos 
Não há refêrencia ao seu uso no sentido religioso, mas a tradição nos mostra que o seu perfume pode ser usado como uma referência aos mortos.



A palavra "perfume" deriva do latim "per fumum", que significa "pela fumaça"; e a palavra "incenso" vem do latim "incensum", que significa "incendiar" ou "atear fogo". Apenas pela etmologia dessas duas palavras podemos deduzir sua origem.
O homem, antes mesmo de dominar o fogo, travou conhecimento com os "perfumes" e "incensos" através de incêndios espontâneos que ocorreram em grandes florestas onde havia árvores cujos troncos eram constituídos de madeira odorífica, como pinheiros, por exemplo.Daí vem o incenso é feito de resinas ou gomas aromáticas, tais como olíbano e bálsamo, que ao serem acendidos exalam o aroma da essência escolhida. Um dos tipos de incensos que temos é o de massala que são confeccionados por homens santos que se dedicam a este ofício enrolando cada vareta com meditações, visualizações e mantras que têm por objetivo "otimizar" a relação do devoto com as divindades do panteão hindu.
Contudo o exemplo do incenso massala é mais fácil de ser identificado na embalagem (observe o título ou informações do rótulo) ou na aparência (a massa do incenso é mais grossa e irregular, a embalagem tem como referência o peso e não o número de varetas, o aroma é mais forte, etc.). 



Como Fazer?
Segure o incenso com a mão esquerda, e percorra cada canto dos cômodos de sua casa. Não pare a sua oração mental ou falada, pois tudo o que é negativo está impregnado nos cantos e deve diluir-se o mais rápido possível. Para preservar por mais tempo essa limpeza, jogue um pouco de sal nos cantos. Encare o incenso como um primeiro socorro à sua casa, procurando queimar pelo menos um, todos os dias, pois assim manterá o ambiente sempre limpo e bem protegido. Senão puder acender um, todos os dias, faça-o pelo menos de 3 em 3 dias.

Outros cultos
Ele é um acessório comum às cerimonias mágicas, para neutralizar as energias negativas, por exemplo, ou usado nos métodos de encantamentos. As letras do nome da pessoa para qual é feito o encantamento indicam qual o perfume necessário. Os materiais mais usados são: olíbano, benjoim, estoraque, sementes de coentro, aloés (babosa), entre outros.




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